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Rodas de Conversa: A importância de entender as nossas emoções

By 10/10/2019 março 2nd, 2020 No Comments
emoções

Com chave de ouro o escritor e palestrante Gabriel Carneiro Costa encerrou o ciclo de encontros do Rodas de Conversas de 2019. No evento, promovido pelo Instituto Sucessor, o especialista em educação emocional falou sobre a importância de se compreender as emoções e saber diferenciar o que somos do que sentimos. Por exemplo, uma criança que sente medo do escuro não é e nem deve ser rotulada como medrosa. O sentimento é passageiro e precisava ser expressado, a partir do momento em que ela desmistificar o medo e compreendê-lo, poderá superá-lo.

Cabe a cada um fazer a sua escolha. “Cada um deve se perguntar o que quer ser diante das situações. ‘Quem eu quero ser na minha família?’ Em geral, as pessoas estão muito comprometidas com a mudança no outro e pouco com o que é preciso realizar consigo próprio”, explicou o palestrante.

Outro conceito importante para que se possa compreender a relevância das emoções nas relações é que antes, como ele denomina, vivia-se na Era da Rigidez, na qual as situações eram mais ásperas e mais simples. Hoje, defende o escritor, vive-se a Era da Complexidade.

“Nunca foi tão difícil viver a vida que se idealiza. As gerações atuais são as que registram os maiores índices de ansiedade, processos depressivos e consumo de medicamentos. Precisamos entender que existe a vida atual e a idealizada. E, no meio das duas, a vida possível, na qual devemos nos concentrar”.

Gabriel ainda falou sobre como a empatia é fundamental nas relações, especialmente entre familiares. Ser empático, explicou, é “perceber o sentimento do outro, abrir espaço e saber dialogar”.

O palestrante discorreu sobre os sentimentos que levam aos conflitos: vaidade, poder, controle, ciúmes, inveja. Para Gabriel, eles são estopins da maior parte das brigas, pois são sentimentos velados e não falados.

Ao encerrar, o palestrante ressaltou que o amor é o maior fio de segurança entre as pessoas e que é preciso “amar sem legendas”, ou seja, além de gestos costumeiros é preciso dizer “eu te amo” sempre, pois não há motivo para não verbalizar algo tão poderoso e positivo a quem se ama.