Essencial para a longevidade de uma empresa, o planejamento sucessório é o conjunto de combinações que permeia o processo de sucessão, devendo estar alinhado com os objetivos, necessidades e planejamento estratégico das variáveis incluídas no contexto.
Para isso, é preciso entender a sucessão como um processo, que passa pelo âmbito da família, do negócio e do patrimônio.
O planejamento da sucessão também é responsável por preparar a família e as futuras gerações para as possíveis transições, para os diálogos necessários e para a integração dos membros nas escolhas da família.
Essa organização de combinações não se dá não apenas no curto prazo, pensando da primeira para a segunda geração. Para que haja sucesso no processo, deve ser preparado um modelo que objetiva a continuidade nas próximas transições. Para isso, a família precisa alinhar expectativas com relação ao negócio e seu patrimônio.
O momento certo para o início desse trabalho depende da motivação dos membros familiares, do desejo do fundador e do ciclo de vida da empresa. O processo de sucessão pode acontecer na passagem de uma geração para outra ou em momentos de crise, por exemplo. O momento ideal é sempre preventivo, ou seja, o mais cedo possível, permitindo que todos os envolvidos possam participar, realizar suas escolhas e, assim, preservar a família, suas relações e o legado.
A preservação dos valores e o preparo e desenvolvimento das novas gerações são pontos de importância no processo. Nesse sentido, uma estrutura de Governança Familiar bem construída deve auxiliar a tornar esse trabalho mais fácil, com menos conflitos e mais eficiente.
