“Comunicar é uma jornada coletiva, onde fortalecemos o indivíduo, ao mesmo tempo em que desenvolvemos o grupo.”
Na família empresária, os conflitos dependem da abertura e predisposição dos envolvidos para serem solucionados e isso só acontece com muito diálogo. Mas de fato, o que vale a pena destacar quando estamos falando de comunicação na família empresária?
Confira insights do artigo de autoria de Bruna Tokunaga e Halina Matos, publicado no site da Cambridge Family Enterprise Group:
Os estereótipos que construímos nas relações familiares, muitas vezes herdadas de gerações e vivências anteriores, cristalizam a troca e interações de qualidade, minimizando o diálogo e excluindo pontos de vista alheios.
Encarar o conflito como “negativo e algo que deve ser evitado” é uma das principais armadilhas nas relações familiares.
O conflito, na realidade, é a condição básica para que haja uma conversa; para tal, é necessário diálogo e, consequentemente, consentimento mútuo. Não se dialoga sobre conflitos de maneira unilateral.
Comunicar-se é um processo que exige abertura e predisposição dos envolvidos, como um exercício interpessoal e interdependente.
Segundo estudos, há táticas eficazes para melhorar a comunicação na família empresária, como:
– Trabalhar com informações ligadas a fatos e dados, e depender menos de crenças e opiniões subjetivas;
– Quando existir um impasse ou problema a ser resolvido, evitar ter somente duas alternativas possíveis e convidar todos a pensarem em soluções criativas;
– Tentar chegar a uma conclusão somente quando todos já falaram e trouxeram seus pontos de vista;
– Escolher o melhor local e duração para ter conversas importantes;
– Considerar todos os canais e mensagens de acordo com os diferentes perfis que a família empresária possui e deixar o canal aberto para dúvidas e questionamentos;
– Assumir o caminho de aprender no diálogo com o outro.
Lembre-se: comunicação é sempre uma via de mão dupla.
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